Na semana passada, o diretor-nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Magina da Silva, havia anunciado que estava previsto o corte (total ou parcial) do Eixo Norte-Sul, para permitir a paragem do número muito grande de autocarros com peregrinos e outros participantes na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Magina da Silva acrescentou que esta medida foi pensada, mas que ainda estaria a ser gerida.
Posteriormente, José Sá Fernandes, coordenador do grupo de projeto de preparação da JMJ, veio afirmar que nunca esteve no plano de segurança transformar o Eixo Norte-Sul num parque de estacionamento, mas que chegou a ser considerado que “numa situação muito excecional” poderia servir “como ponto de largada e partida de passageiros”.
José Sá Fernandes acrescenta ainda, que “julgo que isso não venha a ser necessário, mesmo numa situação muito excecional” porque já foram “identificados 7200 lugares de estacionamento em 26 locais, o que significa o transporte de mais 300 mil pessoas”.
O plano de segurança da JMJ continua a ser preparado, mas segundo José Sá Fernandes existirão vias cortadas na cidade de Lisboa durante o evento, e que os locais a ser encerrados serão divulgados no final desta semana.
A Jornada Mundial da Juventude vai realizar-se entre os dias 1 e 6 de agosto, em Lisboa.